terça-feira, 17 de julho de 2007

PARABÉNS VOLTA REDONDA!

Muito mais que "Cidade do Aço"

Em seus 53 anos de história, VR pode se orgulhar não só de ser Cidade do Aço, mas também dos universitários, da saúde, da cultura ...
Matéria escrita por Ana Lúcia de Oliveira

São 53 anos de uma história que é patrimônio nacional, pois Volta Redonda foi o berço da siderurgia e do início da industrialização do Brasil. Hoje, o município pode se orgulhar não só de ter o codinome “Cidade do Aço”, muito mais que isso, atualmente, VR é também a cidade da educação, da cultura, da saúde, do comércio forte e de muitas outras qualidades que a fazem ser a locomotiva do Sul Fluminense.
Para a Associação Comercial Industrial e Agropastoril de Volta Redonda (ACIAP-VR), que tem sua história muitas vezes confundida com a da cidade, VR cresceu graças à criatividade e perseverança de seu povo.
- Nossa cidade cresceu e hoje é a maior e mais desenvolvida da região. Começamos com a construção da Usina Presidente Vargas e da Companhia Siderurgica Nacional, em 1941. Desde então, muita coisa mudou. Passamos pelo processo de privatização, que mudou muito o perfil de nossa cidade. Porém, depois de tantos solavancos, podemos dizer que evoluimos muito, por isso VR é o que é hoje”, disse Carlos Alberto dos Santos, presidente da ACIAP-VR.
E tudo mudou mesmo. A cidade operária, num determinado momento se viu obrigada a abrir seus horizontes e expandir sua área de atuação. E isso aconteceu. Hoje, Volta Redonda tem diversas qualidades que a faz ser a cidade que é, além – é claro – de sua boa logistica, localização, da CSN, que é uma ferramento exclusiva e que traz desenvolvimento e do comércio forte. “Estamos localizados numa região muito boa, melhor ainda, estamos no meio do eixo Rio – São Paulo. O Sul Fluminense é marcado pela industrialização. Aqui temos industrias de segmentos que vão desde o metal-mecânico, o automobilistico, ao setor textil. Isso é muito valorizador”, lembra o diretor Siderúrgico da ACIAP-VR, Dinaldo Santa Rosa de Oliveira.
E quanto a VR, o diretor de Comércio da entidade, Joselito Magalhãe vai além. “Temos universidades particulares e federais, que oferecem vários cursos e vagas. E isso atraiu e atraí até hoje muitos alunos e consequentemente aquece a economia. Outro lado desenvolvido em VR, o da medicina de diagnóstico. Hoje, em nossa cidade é possível tratar de qualquer doença, fazer qualquer exame, sem a necessidade de ir para as capitais. Tudo isso faz com que o comércio e o setor de serviços se fortaleçam. Masm isso são só algumas características de Volta Redonda, existem muitas outras”, destaca.
E por falar no setor de Serviços, para a diretora deste segmento da ACIAP-VR, Jussara Nogueira, este é um ramo da atividade econômica que merece um grande destaque. “Diante da privatização e das demissões, a população se viu obrigada a procurar outras formas de geração de renda. Partindo daí, cresceu o setor de Serviços, que hoje é um dos mais completos da região, com vários tipos de ofertas. Foi uma forma inteligente de modificar o contexto economico e social da cidade. Deu certo!”, destaca Jussara.
E ele tem razão. Uma outra característica de destaque em VR é a Cultura. O município é sede de vários concursos culturais, que a fazem ser referência. “Um exemplo deles é o Salão de Humor, que reúne varios talentos. Além dele, existem concursos de dança, entre outros eventos culturais. Além disso, VR tem talentos artisticos de renome”, disse Eleny Braga, diretora social da ACIAP-VR

segunda-feira, 16 de julho de 2007

E o que falar do PAN?

Que é maravilhoso e emocionante ter uma competição internacional do gabarito do Pan-Americano no Brasil, todo mundo sabe. Todos, que assistiram ao vivo ou pela TV a abertura dos jogos, diretamente do Maracanã, puderam sentir duas coisas: uma foi o orgulho da criatividade, originalidade e da alegria do brasileiro; e a outra foi o sentimento de “alma lavada”, diante da vaia ao Presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Bem, por escrever este segundo sentimento, muitas pessoas podem achar que não foi bem isso, que na verdade, o que aconteceu foi uma profunda falta de educação do brasileiro, em especial do carioca, que foi o anfitrião da festa. Será? Pensando bem, não será porque o carioca é profundamente expressivo e encontrou a oportunidade de manifestar sua indignação e insatisfação diante tanta corrupção política, numa hora em que o Presidente do Brasil chegou à capital do Estado do Rio de Janeiro para ganhar os “ouros” pela bonita festa realizada?
E a insegurança que assola aquela cidade? Claro, isso é de responsabilidade do Estado. Da parte do governo federal resta apenas a oferta de mais policiamento e a “ajuda” da Força Nacional. Bela coisa. Na hora de colocar a cara para levar tiro, de subir morro e enfrentar o tráfico é a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que digamos: faz o trabalho sujo. A Força Nacional dá cobertura e fica lá embaixo, só olhando. Mas... não é só isso. E os casos de corrupção, de mentira e roubalheira que vêm acontecendo e que está estampado para todo mundo ver? E o brasileiro? Onde fica nesta história toda?
Talvez fique só no ditado: “Sou brasileiro e não desisto nunca”. Por não desistirem nunca, os brasileiros encontraram naquela expressão sincera, mesmo que mal educada, a oportunidade de mostrar ao nosso governante que não estamos satisfeitos.
Mas, será que foi tão mal educado assim? Será que deveríamos juntar panelas, a exemplo dos nossos vizinhos argentinos, e bater na porta do Senado, dizendo: - Fora Renan! Ou seria melhor fazer manifestações agressivas, como aconteceu na França, no início do ano? Quem sabe, o melhor seria manifestar nossa indignação mandando uma bomba à Brasília, ou melhor ainda, um homem bomba ao Senado, durante uma sessão presidida por Renan Calheiros. Tudo isso a exemplo dos Palestinos, Xiitas e todos os países do Islan, que tratam suas desavenças, conforme ditou o profeta Maomé: olho por olho, dente por dente. Será que isso seria menos grosseiro do que uma vaia? Falta de educação. Será que o fato de Lula ter dito que não sabia de nada a respeito do “Mensalão” não foi uma falta de educação? Será que, as falcatruas e armações para roubar dinheiro público, para levar vantagens em licitações de serviços pagos com o dinheiro do povo não é uma falta de educação? Será, será, será? São tantos serás, tantos porquês? Que na verdade não sei se foi falta de educação, ou a mais sincera e transparente mostra da opinião do povo sobre tudo o que acontece no Brasil.

Etiqueta Urbana


Esta é para o Fantástico!

Educação é bom e todo mundo gosta. Não é assim que diz um velho chavão popular? Pois é, por falar em educação, um dos quadros do Fantástico da Rede Globo que eu mais gosto é o “Etiqueta Urbana”, em que Glorinha Kalil e Renata Ceribeli comentam as “gafes” que as pessoas, sejam elas públicas ou não, cometem por aí a fora.
Baseada neste programa, vou lhes contar um caso que aconteceu em minha casa no último final de semana. E que educadamente, “engoli”. Digo isso, porque qualquer outra pessoa teria “soltado os cachorros”.
Era 14 de julho, quando meu marido, com mais dois amigos resolveram fazer uma festa para comemorar seus respectivos aniversários, celebrados na mesma semana. A festança então, foi realizada em minha casa. Cada um fez sua lista de convidados, que foi quase a mesma, já que os aniversariantes têm a maioria dos amigos “mais chegados” em comum.
Até aí tudo bem. Eu até conheço grande parte dos amigos deles. Até que chegou à festa uma jovem, que eu nem sei o nome – e que, diga-se de passagem, nem fez questão de se apresentar – com um cachorro nos braços, ou melhor, uma cadela, que mais tarde fui saber que se chamava Sophie. Detalhe: a Sophie estava vestida com um casaco da GAP que até capus tinha. Sabe de que cor? Roxo.
Aliás, roxa fiquei eu: de raiva. Meu Deus! Como pode uma pessoa, em plena consciência e educação, levar um cachorro – seja ele qual for (Sophie ou não), na casa de gente que ela nem conhece? Digo que nem conhece porque ela não estava na lista de ninguém. Ou pelo menos, ninguém teve a coragem de dizer que conhecia a mal educada.
Quero aqui deixar BEM claro, que não tenho nada contra a cadelinha. Tadinha! Ela é a menos errada na história, aliás, nem latir ela latiu na minha casa. Então, amantes e protetores dos animais: muita calma nesta hora. O que eu quero ressaltar é a falta de educação da jovem, em trazer para a casa de alguém que ela não conhece um animal, sem antes saber se o dono (a) da casa aprovaria a estada do bicho em sua residência.
Eu tenho uma bebezinha de seis meses em casa, que ainda não é acostumada com animais. E se ela fosse alérgica a pelo de cachorro? E se for? Porque ela é tão pequena que eu nem sei ainda a que, ou a quem, ela tem alergia. E se eu tivesse alergia?
Gente! Pasmem! Ela deu água para o bichinho na torneira da pia da minha cozinha. Olha que BAITA falta de educação. Cozinha é um lugar em que as pessoas preparam seus alimentos, suas refeições. Será que ela sabe disso? Só faltou ela ir ao banheiro com a cadelinha.
Aposto que a Glorinha Kalil teria a mesma opinião que a minha: animal de estimação é lindo, mas, não se deve levá-lo a uma festa, nem de quem se conhece, MUITO MENOS, de quem não se conhece. A jovem correu ainda o risco de ser expulsa da festa. Aliás, educadamente eu resisti a essa tentação. O que fiz? Privei minha filha e a tirei do ambiente. Depois disso tudo, a jovem com sua Sophie, foi embora, passou por mim, não olhou na minha cara, e foi embora abanando o rabinho. É muito desaforo, né?
Bjkas!!!!!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Esperança

Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

Mário Quintana


Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!

Estes versos são publicados nesta data, 30 de julho de 2006, como uma homenagem ao poeta Mario Quintana, que estaria completando 100 anos de idade, se vivo fosse.
Extraído do livro "Quintana de bolso", Editora LP&M Pocket - Porto Alegre (RS), 2006, pág. 59, seleção de Sergio Faraco.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Diário de Mãe

Baseado na revista Crescer, da Editora Globo
O dia começa cedo, às 7 horas da manhã. Isso quando Luana não acorda várias vezes na madrugada. Aos 27 anos, Ana Lúcia de Oliveira se divide entre os afazeres de casa, “nem sempre bem desempenhados”, segundo ela; os cuidados com sua filha, de seis meses, e também com o marido Leonardo. Tudo isso sem contar com os compromissos profissionais, já que trabalha como jornalista, na cidade de Resende, a 50 quilômetros de Volta Redonda, onde mora e os freelancers que tem.
“Vida corrida”, diz ela. Mas sempre que pode, a jornalista separa um tempo para ir às compras e ao cabeleireiro. “Unhas, nem sempre dá tempo de fazer”, completa. Luana, um bebê de seis meses é a rainha da casa. Todas as atenções são para ela. Aos quatro meses e meio, Ana e Léo foram obrigados a coloca-la na creche. E digo obrigados porque, se pudessem, levariam a filha a tira colo para todos os lugares, sempre a protegendo. “Foi melhor para ela assim. Na creche, ela convive com outros bebês e é acompanhada por profissionais, que a estimulam sempre. Com quase dois meses de creche, Luana já está sentando sozinha e melhorou as pirraças, está mais calma”, conta Ana.
O receio, normal para qualquer mãe e pai, foi superado quando não deu certo a experiência com a segunda babá. “Até teria colocado Luana antes dos cinco meses na creche, mas fiquei receosa, pois ela estava começando a comer papinha de frutas e ia passar para a salgada”, falou a jornalista. Sem babá, o casal foi obrigado a procurar uma instituição educacional que atendesse bebês. E encontraram! Hoje, Luana fica período integral na creche. “E adora”, conta Ana.

7 horas
Ana acorda, às vezes cansada da noite intensa vivida com Luana, que aos seis meses ainda não dorme a noite inteira. “Ela às vezes acorda com fome e outras porque o bico saiu da boca”, conta. Toma banho, se arruma e corre para trocar a roupa de Luana, que aguarda ansiosa a ida para a creche. “Luana acorda na hora de ir para a creche, que falamos para ela que é a escolinha, até mesmo aos sábados. Se passar do horário, começa a chorar, porque a deixamos em casa” Enquanto isso, Léo também se arruma para ir para o trabalho.

8h15min
A família se prepara para sair, quando dá tempo, o casal toma café na casa da mãe de Ana, que mora embaixo da sua casa. “Nem sempre dá tempo. Arrumar um bebê e a si própria é difícil. Às vezes, depois de tudo pronto, tenho que troca-la de novo, pois está com as fraldas cheias e isso toma um tempo danado”, explicou a jornalista.

8h30min
O casal deixa a Luana na creche, que fica num bairro central de Volta Redonda, chamado Vila Santa Cecília, mas é um pouco afastado do que eles moram. “Ela gosta tanto da “escolinha” que nem olha pra trás quando entra no prédio. As professoras fazem a festa quando as crianças chegam”, conta Ana.
Leonardo fica por ali mesmo, pois trabalha no mesmo bairro onde fica a creche. Os dois se despedem e Ana entra no carro e segue rumo a Resende.

9h15min
Dependendo do trânsito na Rodovia Presidente Dutra, Ana chega mais cedo ou mais tarde na Prefeitura Municipal de Resende. Ao chegar, logo entra na Assessoria de Comunicação e começa seu trabalho.

12h30min
É hora do almoço. Se não for necessária a saída da assessora de imprensa para a cobertura de nenhum evento. Ana e sua amiga e companheira de trabalho Márcia Chaves, saem para almoçar no refeitório da Prefeitura. Em seguida elas voltam para a sala e continuam o trabalho.

14 horas
É hora de fazer uma ronda pela prefeitura. “Saímos em buscas de notícias para divulgar sobre o governo municipal e o trabalho da instituição”, conta Ana. Em sua sala, onde divide espaço com os jornalistas Evaldo de castro, Idelfonso Pinheiro, Márcia Chaves e Thais Torres, que ela comenta ser uma das suas melhores amigas, eles passam o tempo entre a produção de matérias para serem enviadas à imprensa local, a produção de jornais da prefeitura e atendimento aos jornalistas.

17 horas
É hora de ir para casa. Ana segue de volta para Volta Redonda.

18h15min
Ana pega a Luana e o Lêo na porta da creche. Conversa com a professora e pergunta como foi o dia de sua filha.

18h30min
Em casa, Ana deixa Luana com sua mãe para “tirar uma sonequinha”. “Ela gosta de dormir um pouco depois do jantar na creche, servido às 17 horas. Então, eu a deixo com a minha mãe e vou preparar o café”, conta.

19 horas
A família senta à mesa para tomar o café da tarde. “Temos este costume de lanchar no lugar de jantar”, diz Ana. Depois de conversas, em que todos relatam suas experiências no dia, cada um se recolhe para sua casa.

20 horas
Luana acorda e é hora de brincar um pouco. Ela quer a atenção dos pais. Ana e Léo se dividem. Enquanto ele brinca com ela, Ana se divide entre a arrumação das roupas da bebê. “Lavar, passar e arrumar a bolsa dela. Todos os dias, na noite anterior, deixo tudo pronto”, diz.

21 horas
É hora do banho. Ana e Léo tomam seus banhos e ela prepara Luana para dormir. Depois que a bebê adormece, é hora do casal se recolher, afinal, o dia seguinte será corrido também.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

O absurdo sobre o GNV em Volta Redonda

Eu sou proprietária de um automóvel com Gás Natural Veicular (GNV) e residente em Volta Redonda, então, eu não poderia deixar passar em branco a campanha da ACIAP-VR "Mais Postos GNV - Sem protecionismo". É um absurdo uma cidade como Volta Redonda, a maior da região e como todos dizem: a mais desenvolvida. Será?
Como pode uma cidade "tão desenvolvida" ter apenas dois postos de GNV? Enquanto que a visinha Barra Mansa, que todo voltarredondense gosta de debochar, tem mais de oito. É um absurdo!!!!
Se por um lado, os consumidores ficam enraivecidos por terem que enfrentar filas para abastecerem seus carros, perdendo tempo. Por outro, os donos dos postos de combustíveis estão "arroxados", ou seja, estão perdendo território, já que mais de 50% da frota de carros de VR é convertida para o GNV.
A Companhia de Gás do Estado do Rio de Janeiro (CEG), que seria uma das instituições que poderiam autorizar os postos a explorarem o GNV, disse que essa liberação é por conta da Prefeitura. O governo municipal, no entanto, primeiro disse que era necessário ampliar a rede de abastecimento em VR e agora, diz que vai liberar três postos apenas. Imagina pra quem ela vai liberar? Só Deus, ou melhor, o Gothardo sabe.
Então, é preciso nos mobilizar e buscar soluções para este problema.

Conheça a campanha

Mais postos GNV - Sem PROTECIONISMO
Volta Redonda atualmente conta com mais de 50% da frota de carros que circulam pela cidade convertida para o Gás Natural Veicular, mais conhecido pela sigla GNV. Isso seria muito bom, pois o gás agride menos o Meio Ambiente, é mais barato que a gasolina e o álcool e ainda, dá direito a um desconto de 70% no pagamento do IPVA (Imposto de Propriedade de Veículos Automotivos). Porém só seria bom, já que em Volta Redonda, cidade com uma população de quase 300 mil habitantes, existe apenas dois postos GNV. O resultado? Fila de carros, demora para abastecer.Por outro lado, os demais postos de combustíveis do município estão passando por sérios problemas, já que vêem diariamente seus clientes consumindo cada vez menos combustíveis em suas bombas. Pelo menos 15 postos já se cadastram na Prefeitura Municipal de Volta Redonda para conseguir a permissão para explorar o GNV em seus estabelecimentos comerciais. Porém, não conseguiram nada até agora.O governo municipal, por sua vez, alegou que para o aumento no número de postos GNV na cidade é necessário o aumento da rede de abastecimento de gás, pela Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Alegação contrariada pela Associação Comercial Industrial e Agropastoril de Volta Redonda (ACIAP-VR).O questionamento da ACIAP-VR se baseia na seguinte pergunta: como pode Volta Redonda precisar ampliar sua rede de abastecimento de GNV, sendo que a que possui hoje é a mesma que abastece o município de Barra Mansa, que possui mais de oito postos que oferecem GNV?Baseada nisso tudo, a ACIAP-VR, lançou no dia 26 de junho, a campanha: “Mais postos GNV – Sem protecionismo”. O movimento foi iniciado nos bairros Retiro, pela manhã e Vila Santa Cecília, na parte da tarde. Na ocasião, foram recolhidas assinaturas da população e distribuídos adesivos para os carros.De acordo com o presidente da entidade, Carlos Alberto dos Santos, o que motivou a ACIAP-VR a realizar a campanha é que a prefeitura deve liberar três postos para a exploração do GNV. Então, a entidade quer que não haja “preferidos” na escolha dos postos. “Antes de qualquer coisa, queremos que no processo não tenham preferidos. O mercado deve escolher aqueles que estão aptos, ou não, para atuar neste segmento. Não entendemos porque em Volta Redonda, a prefeitura interfere quantos postos devem ter GNV, já que, numa situação de mercado, o governo municipal não deve interferir. É preciso mais liberdade de mercado”, disse Santos.A Campanha “Mais postos GNV – Sem protecionismo” já conta com a adesão da comunidade Volta Redonda do orkut e de vários empresários da cidade.