segunda-feira, 16 de julho de 2007

Etiqueta Urbana


Esta é para o Fantástico!

Educação é bom e todo mundo gosta. Não é assim que diz um velho chavão popular? Pois é, por falar em educação, um dos quadros do Fantástico da Rede Globo que eu mais gosto é o “Etiqueta Urbana”, em que Glorinha Kalil e Renata Ceribeli comentam as “gafes” que as pessoas, sejam elas públicas ou não, cometem por aí a fora.
Baseada neste programa, vou lhes contar um caso que aconteceu em minha casa no último final de semana. E que educadamente, “engoli”. Digo isso, porque qualquer outra pessoa teria “soltado os cachorros”.
Era 14 de julho, quando meu marido, com mais dois amigos resolveram fazer uma festa para comemorar seus respectivos aniversários, celebrados na mesma semana. A festança então, foi realizada em minha casa. Cada um fez sua lista de convidados, que foi quase a mesma, já que os aniversariantes têm a maioria dos amigos “mais chegados” em comum.
Até aí tudo bem. Eu até conheço grande parte dos amigos deles. Até que chegou à festa uma jovem, que eu nem sei o nome – e que, diga-se de passagem, nem fez questão de se apresentar – com um cachorro nos braços, ou melhor, uma cadela, que mais tarde fui saber que se chamava Sophie. Detalhe: a Sophie estava vestida com um casaco da GAP que até capus tinha. Sabe de que cor? Roxo.
Aliás, roxa fiquei eu: de raiva. Meu Deus! Como pode uma pessoa, em plena consciência e educação, levar um cachorro – seja ele qual for (Sophie ou não), na casa de gente que ela nem conhece? Digo que nem conhece porque ela não estava na lista de ninguém. Ou pelo menos, ninguém teve a coragem de dizer que conhecia a mal educada.
Quero aqui deixar BEM claro, que não tenho nada contra a cadelinha. Tadinha! Ela é a menos errada na história, aliás, nem latir ela latiu na minha casa. Então, amantes e protetores dos animais: muita calma nesta hora. O que eu quero ressaltar é a falta de educação da jovem, em trazer para a casa de alguém que ela não conhece um animal, sem antes saber se o dono (a) da casa aprovaria a estada do bicho em sua residência.
Eu tenho uma bebezinha de seis meses em casa, que ainda não é acostumada com animais. E se ela fosse alérgica a pelo de cachorro? E se for? Porque ela é tão pequena que eu nem sei ainda a que, ou a quem, ela tem alergia. E se eu tivesse alergia?
Gente! Pasmem! Ela deu água para o bichinho na torneira da pia da minha cozinha. Olha que BAITA falta de educação. Cozinha é um lugar em que as pessoas preparam seus alimentos, suas refeições. Será que ela sabe disso? Só faltou ela ir ao banheiro com a cadelinha.
Aposto que a Glorinha Kalil teria a mesma opinião que a minha: animal de estimação é lindo, mas, não se deve levá-lo a uma festa, nem de quem se conhece, MUITO MENOS, de quem não se conhece. A jovem correu ainda o risco de ser expulsa da festa. Aliás, educadamente eu resisti a essa tentação. O que fiz? Privei minha filha e a tirei do ambiente. Depois disso tudo, a jovem com sua Sophie, foi embora, passou por mim, não olhou na minha cara, e foi embora abanando o rabinho. É muito desaforo, né?
Bjkas!!!!!

Um comentário:

Thais Torres disse...

Mococa amiga,

Você está de Parabéns! Pq se fosse na minha casa e eu tivesse uma filha de seis meses, essa menina ia colocar o rabinho entre as pernas e ia sair de fininho. Até pq vc sabe... euzinha sou uma menina muito alérgica e que ia não aturar mesmo uma penetra e uma penetrinha.

Não sei o que a Glorinha Kalil faria neste caso, mas independente das regras de etiqueta, eu a convidaria ir embora, com certeza. Mas - é claro - com a classe que você sabe que eu tenho, rs...

Beijos