segunda-feira, 16 de julho de 2007

E o que falar do PAN?

Que é maravilhoso e emocionante ter uma competição internacional do gabarito do Pan-Americano no Brasil, todo mundo sabe. Todos, que assistiram ao vivo ou pela TV a abertura dos jogos, diretamente do Maracanã, puderam sentir duas coisas: uma foi o orgulho da criatividade, originalidade e da alegria do brasileiro; e a outra foi o sentimento de “alma lavada”, diante da vaia ao Presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Bem, por escrever este segundo sentimento, muitas pessoas podem achar que não foi bem isso, que na verdade, o que aconteceu foi uma profunda falta de educação do brasileiro, em especial do carioca, que foi o anfitrião da festa. Será? Pensando bem, não será porque o carioca é profundamente expressivo e encontrou a oportunidade de manifestar sua indignação e insatisfação diante tanta corrupção política, numa hora em que o Presidente do Brasil chegou à capital do Estado do Rio de Janeiro para ganhar os “ouros” pela bonita festa realizada?
E a insegurança que assola aquela cidade? Claro, isso é de responsabilidade do Estado. Da parte do governo federal resta apenas a oferta de mais policiamento e a “ajuda” da Força Nacional. Bela coisa. Na hora de colocar a cara para levar tiro, de subir morro e enfrentar o tráfico é a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que digamos: faz o trabalho sujo. A Força Nacional dá cobertura e fica lá embaixo, só olhando. Mas... não é só isso. E os casos de corrupção, de mentira e roubalheira que vêm acontecendo e que está estampado para todo mundo ver? E o brasileiro? Onde fica nesta história toda?
Talvez fique só no ditado: “Sou brasileiro e não desisto nunca”. Por não desistirem nunca, os brasileiros encontraram naquela expressão sincera, mesmo que mal educada, a oportunidade de mostrar ao nosso governante que não estamos satisfeitos.
Mas, será que foi tão mal educado assim? Será que deveríamos juntar panelas, a exemplo dos nossos vizinhos argentinos, e bater na porta do Senado, dizendo: - Fora Renan! Ou seria melhor fazer manifestações agressivas, como aconteceu na França, no início do ano? Quem sabe, o melhor seria manifestar nossa indignação mandando uma bomba à Brasília, ou melhor ainda, um homem bomba ao Senado, durante uma sessão presidida por Renan Calheiros. Tudo isso a exemplo dos Palestinos, Xiitas e todos os países do Islan, que tratam suas desavenças, conforme ditou o profeta Maomé: olho por olho, dente por dente. Será que isso seria menos grosseiro do que uma vaia? Falta de educação. Será que o fato de Lula ter dito que não sabia de nada a respeito do “Mensalão” não foi uma falta de educação? Será que, as falcatruas e armações para roubar dinheiro público, para levar vantagens em licitações de serviços pagos com o dinheiro do povo não é uma falta de educação? Será, será, será? São tantos serás, tantos porquês? Que na verdade não sei se foi falta de educação, ou a mais sincera e transparente mostra da opinião do povo sobre tudo o que acontece no Brasil.

Etiqueta Urbana


Esta é para o Fantástico!

Educação é bom e todo mundo gosta. Não é assim que diz um velho chavão popular? Pois é, por falar em educação, um dos quadros do Fantástico da Rede Globo que eu mais gosto é o “Etiqueta Urbana”, em que Glorinha Kalil e Renata Ceribeli comentam as “gafes” que as pessoas, sejam elas públicas ou não, cometem por aí a fora.
Baseada neste programa, vou lhes contar um caso que aconteceu em minha casa no último final de semana. E que educadamente, “engoli”. Digo isso, porque qualquer outra pessoa teria “soltado os cachorros”.
Era 14 de julho, quando meu marido, com mais dois amigos resolveram fazer uma festa para comemorar seus respectivos aniversários, celebrados na mesma semana. A festança então, foi realizada em minha casa. Cada um fez sua lista de convidados, que foi quase a mesma, já que os aniversariantes têm a maioria dos amigos “mais chegados” em comum.
Até aí tudo bem. Eu até conheço grande parte dos amigos deles. Até que chegou à festa uma jovem, que eu nem sei o nome – e que, diga-se de passagem, nem fez questão de se apresentar – com um cachorro nos braços, ou melhor, uma cadela, que mais tarde fui saber que se chamava Sophie. Detalhe: a Sophie estava vestida com um casaco da GAP que até capus tinha. Sabe de que cor? Roxo.
Aliás, roxa fiquei eu: de raiva. Meu Deus! Como pode uma pessoa, em plena consciência e educação, levar um cachorro – seja ele qual for (Sophie ou não), na casa de gente que ela nem conhece? Digo que nem conhece porque ela não estava na lista de ninguém. Ou pelo menos, ninguém teve a coragem de dizer que conhecia a mal educada.
Quero aqui deixar BEM claro, que não tenho nada contra a cadelinha. Tadinha! Ela é a menos errada na história, aliás, nem latir ela latiu na minha casa. Então, amantes e protetores dos animais: muita calma nesta hora. O que eu quero ressaltar é a falta de educação da jovem, em trazer para a casa de alguém que ela não conhece um animal, sem antes saber se o dono (a) da casa aprovaria a estada do bicho em sua residência.
Eu tenho uma bebezinha de seis meses em casa, que ainda não é acostumada com animais. E se ela fosse alérgica a pelo de cachorro? E se for? Porque ela é tão pequena que eu nem sei ainda a que, ou a quem, ela tem alergia. E se eu tivesse alergia?
Gente! Pasmem! Ela deu água para o bichinho na torneira da pia da minha cozinha. Olha que BAITA falta de educação. Cozinha é um lugar em que as pessoas preparam seus alimentos, suas refeições. Será que ela sabe disso? Só faltou ela ir ao banheiro com a cadelinha.
Aposto que a Glorinha Kalil teria a mesma opinião que a minha: animal de estimação é lindo, mas, não se deve levá-lo a uma festa, nem de quem se conhece, MUITO MENOS, de quem não se conhece. A jovem correu ainda o risco de ser expulsa da festa. Aliás, educadamente eu resisti a essa tentação. O que fiz? Privei minha filha e a tirei do ambiente. Depois disso tudo, a jovem com sua Sophie, foi embora, passou por mim, não olhou na minha cara, e foi embora abanando o rabinho. É muito desaforo, né?
Bjkas!!!!!