quarta-feira, 22 de agosto de 2007

E você, tem experiência?

Amigos, li este texto no Blog da minha querida amiga Thais Torres. Não poderia deixar de publica-lo, pois é muito bom. Quem quiser, pode visitar o blog da Tatá, que também é excelente. O endereço é: http://www.sorrisosplasticosvblog.blogspot.com/

Confiram aí e depois me falem se o autor do texto não tem razão.

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Você tem experiência?

Recebi esse texto por e-mail e gostei tanto que resolvi publicar aqui. Ele mostra que realmente devemos ser ousados, mesmo que isso vá contra todas as regras impostas pela sociedade. Ser ousado incomoda, incomoda, incomoda muita gente, mas têm as suas recompensas. O texto abaixo ilustra isso. Trata-se de uma redação escrita em um processo de seleção da Volkswagen, em que os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: Você tem experiência?
Vale a pena conferir.
E lembre-se: ouse! O cara foi contratado.

REDAÇÃO VENCEDORA: Você tem experiência?
“Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho nomeio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro. Já tremi de nervoso. Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada vi a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga. Me encosta à parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: Experiência... Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O primeiro dente a gente nunca esquece


Com sete meses e meio, a pequena Luana ainda gozava da tranqüilidade de ser apenas um bebê e sem preocupações ou mesmo obrigações, ela apenas se detinha em perceber e descobrir todo o mundo que nascia à sua volta. Um belo dia ela descobriu que podia balançar a mão e mais... Ao balançar a mãozinha, todos os adultos em volta se derretiam e faziam o mesmo gesto dizendo “- Tchau Luana”. Muitas vezes ela olhava para as pessoas sem entender o que elas queriam falar. Mas, quem pensa que bebê não interage com o mundo e com as pessoas se engana. As pesquisas já diziam, logo aos seis meses eles até sabem dar “risadinhas” só para agradar os pais.
Mas algo intrigava naquela bela menina: ainda não havia nenhum dentinho. Têm crianças que cedo, logo aos três ou quatro meses já aparecem os primeiros dentes de leite. Tadinhos! Sofrem para ganhar uma bela arcada dentária. Com Luana, passaram os três, quatro, cinco e seis meses e nada de nenhum dente.
Até que numa bela tarde de sexta-feira, dia 17 de agosto, por volta das 14h46min, eis que surge a notícia: Luana está com febre.
Você, caro leitor, se for mãe ou pai, pode ter idéia do que é para uma mãe receber a informação de que seu filho (a) está com febre. Porém mesmo aqueles que não têm filhos sabe: febre é sinônimo de doença (gripe, virose ou qualquer outra alopatia). Desespero total! Afinal de contas, a mãe da Luana é marinheira de primeira viagem.
Muito bem! Primeiro passo. Contatar o pai da menina. “ – Alô amor? Tudo bem? Será que dá para você ir pegar a Luana na creche? É que me ligaram e ela está com febre. Aproveite e a leve no pediatra. Estou muito preocupada”, disse a mamãe da Luana ao papai. “- Claro meu amor! Vou pegá-la, mas antes ligarei para saber como ela está”.
E assim o papai fez, ligou para a creche e a professora informou que a bebezinha já estava medicada e que... a febre, provavelmente, era do dentinho que estava apontando. Que linda e tadinha! Até para nascer os dentinhos tem que sofrer, põem, esse é o primeiro de uma arcada toda que ainda está por vir e com certeza vai deixar a minha linda, ainda mais bela. Por tudo isso e muito mais que ainda está por vir, é que digo: O primeiro dente a gente nunca esquece.


Bjkas a todos.


Mamãe coruja!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

VAMOS CONCORRER!

1º Prêmio ACIAP-VR de Jornalismo

Jornalistas com registro profissional podem inscrever seus trabalhos


Lançado no dia 25 de abril, na sede da Associação Comercial Industrial e Agropastoril de Volta Redonda (ACIAP-VR), no bairro Aterrado, o 1º Prêmio ACIAP-VR de Jornalismo – Valéria Galvão. Isso mesmo! Agora, os jornalistas, que possuem registro profissional, podem inscrever seus trabalhos, desde que os mesmos tenham sidos publicados ou veiculados em jornais, revistas ou na televisão desde a data do lançamento do prêmio.

Os trabalhos devem ser sobre Economia, Cultura ou Terceiro Setor e estar relacionados a fatos, pessoas ou acontecimentos ocorridos nas cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Porto Real, Piraí, Barra do Piraí, Quatis e Pinheiral. As inscrições foram abertas no dia 25 de abril de 2007 e vão até o dia 25 de janeiro de 2008. O regulamento do prêmio pode ser encontrado nos sites: http://www.aciapvr.com.br/ e http://www.conmedhsaude.com.br/.

Os primeiros lugares de cada categoria receberão troféus e premiações em dinheiro, no valor total de R$ 4.500,00, sendo R$ 1.500 para o primeiro lugar de cada categoria.

O 1º Prêmio ACIAP-VR de Jornalismo – Valéria Galvão é concurso cultural com o objetivo de reconhecer e estimular jornalistas e veículos de comunicação da região a produzirem trabalhos jornalísticos que contribuam com o desenvolvimento da economia regional.

- Queremos incentivar a imprensa, pois temos a convicção de que o trabalho dela é muito importante para o desenvolvimento geral da sociedade. Podemos notar o trabalho dos jornalistas todos os dias ao abrirmos um jornal, uma revista ou ao assistirmos ao noticiário na televisão. Queremos ver a imprensa mais próxima do empresariado – disse o presidente da ACIAP-VR, Carlos Alberto dos Santos.

Homenagem a Valéria Galvão

O prêmio, que é patrocinado pelo Conmedh Saúde, recebeu o nome da jornalista Valéria Galvão, em homenagem à jornalista que trabalhou na imprensa do Sul Fluminense, cultivou vários amigos e conquistou prêmios que valorizaram os veículos de comunicação da região. Ela morreu em 2007, vitima de um trágico acidente na Rodovia dos Metalúrgicos. “A homenagem foi sugerida pelos profissionais da região, que também eram amigos de Valéria. Queremos incentivar e valorizar a classe de jornalismo, que é muito importante para o desenvolvimento da economia da região”, disse a diretora da ACIAP-VR e coordenadora do projeto, Jussara Nogueira.

Os interessados em concorrerem ao prêmio podem acessar o regulamento em que todo o processo de inscrição está devidamente explícito. As inscrições devem ser feita na sede da ACIAP-VR, que fica localizada na Rua Embaixador Assis Chateaubriand, nº 18, bairro Aterrado. Telefone: 3346-7771.

Lembrando mais uma vez que o regulamento pode ser encontrado nos sites: http://www.aciapvr.com.br/ e http://www.conmedhsaude.com.br/.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Encontro dos Jornalistas do Sul Fluminense

Amigos e amigas jornalistas! Vamos nos unir e mobilizar nossa classe por um Sindicato verdadeiro e representativo. No dia 11 de agosto, sábado, às 16h30min, no auditório da Pró-Reitoria Comunitária do UBM, em Barra Mansa, haverá uma reunião para discutir uma moção aprovada no Congresso da FENAJ, realizado em Vitória (ES).


MOÇÃO DE APOIO AOS JORNALISTAS DO SUL-RJ


O Congresso Extraordinário dos Jornalistas, realizado nos dia 3, 4 e 5 de agosto em Vitória (ES), apóia MOÇÃO DE APOIO à iniciativa dos jornalistas da região Sul do Rio de Janeiro de realizarem o I Encontro dos Jornalistas do Sul dos Estado do RJ, com o objetivo de organizar e aglutinar a categoria em torno do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, legal e legítima representação sindical dos jornalistas do interior do estado, conforme posição da Federação Nacional dos Jornalistas.

Vitória, 05 de agosto de 2007.

Acredito que este será o primeiro passo de uma grande caminhada, que deve começar com a nossa união.

Vamos agir!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

E você, é sindicalizado?

Acredito que, aqueles que leram a matéria publicada hoje – dia 7 de agosto de 2007 – no Jornal Diário do Vale, tenham ficado indignados com a notícia da ida do “presidente do Sindicato dos Jornalistas do Sul Fluminense”, JC Moreira ao congresso em Vitória (ES), a convite do presidente da Federação nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo. Bem, tirando a “extrema importância” de uma informação dessa, que com certeza, vai mudar a vida de todos os jornalistas da região, levanto outra questão, infinitamente mais séria do que a vida social de “nosso presidente”: que tipo de entidade sindical é esta que temos?
Quem não ficou indignado e não levantou uma série de questões sobre este sindicato, me desculpe – realmente – você meu amigo (e minha amiga) tem que começar a se inteirar da situação. Em uma época em que a corrupção está estampada na cara de todo brasileiro, que a safadeza está totalmente despida, para qualquer um ver, levanto as perguntas para todos pensarem e se conseguirem responderem, por favor. Alguém já se perguntou que espécie de sindicato é este? Já parou para analisar que tipo de pessoa é aquela que está à frente do que intitulam como Sindicato dos Jornalistas do Sul Fluminense? Alguém votou na atual diretoria? Ou melhor... Alguém sabe quem são os diretores deste sindicato e se todos são verdadeiramente jornalistas, com registro profissional e tudo mais, conforme manda o figurino? E ainda... Alguém sabe onde é a sede do Sindicato? Alguém já viu algum edital ou pôde, ao menos, expressar sua vontade de conhecer a entidade e seu trabalho, de participar da diretoria ou de concorrer, montando uma nova chapa em um novo pleito? Já pararam para pensar para que serve um Sindicato de Jornalistas e qual deve ser o papel dele mediante a categoria? Alguém já pensou em se sindicalizar no “Sindicato do JC Moreira”?
A última questão é crucial. Hoje, a maioria dos jornalistas da região não quer nem pensar no sindicato, não quer nem saber e nem ao menos sonhar com ele. Até aí tudo bem. É o direito de cada um. O que não podemos fazer é deixar que o JC Moreira brinque com nossa cara e o pior, tire proveito do nosso título de jornalistas. Enquanto a categoria não quer nem saber, ele faz o que quer. Na verdade ele defende mais os Jornais do que os jornalistas. Disso, tenho certeza de que ninguém vai descordar. Ele aproveita da vida sofrida dos jornalistas em assessorias de imprensa e em redações de jornais, em que são pagos baixos salários e impostas altas cargas de trabalho, para que, com o Sindicato DELE, possa ter regalias. E o pior, muitos de nós já tiveram e têm a contribuição sindical descontada em seus contra-cheques, sem ao menos serem sindicalizados. Eu fui uma dessas pessoas, pena que não posso, neste momento, provar.
Acredito que esta vida sofrida impeça a grande maioria de pensar e agir por um Sindicato mais justo e que realmente lute pela categoria. Eu, por exemplo, não tenho perfil para isso, mas me cansei, pois em oito anos de profissão – ainda quando era apenas uma estagiária – ouvia e ouço as pessoas reclamarem, zombarem e desdenharem do Sindicato, sem nunca fazerem nada. Deixo claro aqui que não quero fazer parte de sindicato algum, nem tenho perfil para isso, quero sim ter uma entidade que me represente, enquanto Jornalista. Quero ter um presidente em que eu possa confiar, que gerencie uma entidade transparente e que lute por nós profissionais que damos o sangue para que o Sul Fluminense tenha acesso a informações de qualidade e, mais do que isso, sobrevivemos num mercado cruel, em que até mesmo aqueles que deveriam ser por nós são contra nós.

Vamos pensar e agir!

Novo Côdigo de Ética dos jornalistas é secreto ?

No último fim de semana em Vitoria (Espírito Santo) jornalistas de todo o país em Congresso Nacional Extraordinário, teriam atualizado o Côdigo de Ética da profissão em vigor. E se digo teriam é porque ainda não vi e ao que parece não está disponível em nenhum meio de comunicação (? ) o texto do novo côdigo, revisado e atualizado. O referido Congresso ocorreu para cumprir justamente o art 27 do próprio côdigo, sancionado no Rio de Janeiro, em setembro de 1985: “qualquer modificação neste côdigo somente poderá ser feita em Congresso Nacional de Jornalistas, mediante proposição subscrita no mínimo por dez delegações representantes do Sindicato dos Jornalistas”. Em Vitória a subscrição teve o endosso de 23 sindicatos, legitimidade portanto quanto à convocação. No conclave foi dito que as sugestões apresentadas para atualização do côdigo eram o resultado de três anos de consultas públicas. Ora, que consultas públicas? Consultas restritas apenas ao meio sindical? Todos os jornalistas em atividade foram de fato informados, estimulados, motivados a se manifestar? E os jornais, a grande mídia, refletiram esse debate ? Tudo indica que não. Mas o que me preocupa é o informe oficial de que o novo Côdigo de Ética “será disponiblizado pela Fenaj a todos os sindicatos para que o divulguem entre a categoria”. Ou seja, do mesmo jeito que a consulta pública foi privada a divulgação da nova carta também será restrita. Será que a sociedade não tem o direito de conhecer a ética que norteia aqueles que se dizem os seus porta-vozes ?

Fonte: Blog Almanaque da Comunicação - www.almanaquedacomunicacao.com.br/blog

sábado, 21 de julho de 2007

A vida nada fácil do flamenguista

Já recebi cobranças! “- Ei Ana! Fui no blog e nada ainda. Vamos produzir!”, diz o recado escrito por um amigo no meu Orkut. Calma gente! A vida de mãe não é nada fácil. Mesmo assim, como nós mulheres somos versáteis, ou seja, fazemos várias coisas ao mesmo tempo, diferente do sexo oposto. Vamos lá.
Hoje eu vou falar de esportes. Em primeiro lugar quero parabenizar os atletas brasileiros, que estão dando um show no Pan-Americano 2007. Parabéns, principalmente, para o voltarredondense Thiago Pereira, maior medalista em pan-americanos. O cara está, como dizem os brothers “sinistro”.
Mas não é sobre isso o que eu quero tratar. Vou escrever sobre o Flamengo, time carioca, que há 100 anos, mais do que isso até, arrasta torcidas em todo país. Na última quinta-feira, dia 19 de julho, o time rubro-negro entrou em ação pelo campeonato brasileiro, o Brasileirão 2007. Meu marido, flamenguista mais que fanático, como sempre faz, reuniu a galera para assistir ao jogo, lá em casa.
Quero deixar claro que não sou flamenguista, nesta altura do campeonato nem torcer para time algum eu torço. Isso que dá casar com Flamenguista, ou você torce para o mesmo time que ele, ou nada feito. Se é assim, sou apenas uma torcedora brasileira.
Voltando à quinta-feira. Primeiro chegou o Thiaguinho, também conhecido com “Titica”. Gente boa! Logo em seguida chegaram Fabinho e Bonfatti, depois o Gambá, o Zé Antonin e o Giulliano. Calma aí! Faltou um outro fanático pelo Flamengo, o chara do meu marido Leonardo, também conhecido como Ratão. Mas a falta dele foi relevada, pois sua namorada e minha amiga Raquel estava dodói. O time estava quase formado, digo quase porque não tinham 11 jogadores, ué. Mesmo assim, com o falatório que eles arrumaram, dava para montar um time com técnico e tudo.
A alegria e confiança estavam a toda para o início da partida. Afinal, o Obina – jogador do Mengão entraria em campo, depois de seis meses fora dos campos. Cerveja pra cá, comentários pra lá, eis que chega a hora. Todos são só sorrisos e piadas, afinal, o Flamengo, que naquele dia enfrentaria o Paraná, em Uberlândia, no Parque Sabiá, não perderia jamais. Lá no Triangulo Mineiro, a torcida flamenguista chegava ao número de 30 mil pessoas. Quanto orgulho, hein????
O Flamengo entra em campo com seu time titular. PS: cabe aqui uma ressalva: time titular, isso porque quando o flamengo perde e está com o reserva, esta é a desculpa de todo flamenguista. “- Ah! Era o time reserva, não conta.”. Mas não, naquele dia eram mesmo os jogadores titulares do Mengão.
Logo de cara surge a primeira pérola da noite. “Ué, o Léo Moura não tá mais com o cabelo mosaico?, diz Thiaguinho”. Esperai aí! Pára tudo! Cabelo Mosaico? Ou seria cabelo moicano??? Ah! deixa pra lá, deve ser a cerveja, misturada com a emoção. Nessa hora vale tudo.
De longe, eu, Paulinha e Gabi conversamos e também tomamos nossa cervejinha. A euforia de frente à TV era enorme. Saí o primeiro gol do Flamengo, a torcida vai ao delírio. Os comentários são: “O Flamengo é foda mesmo”. “Haha, huhu.. o Sabiá é nosso”.
De repente, o silêncio! Que estranho? Mais tarde a resposta. Gol do Paraná e tudo fica quieto. “Ah, mas o Flamengo vai virar essa parada”, diz Zé Antonim, o mais otimista. Porém, não passa muito tempo, o adversário faz o segundo. Começa então os xingamentos. “Oh! Juiz seu ladrão, seu filho da p.....”.
Sim, porque todo torcedor fanático, quando seu time está perdendo, a culpa é da arbitragem e, mais especificadamente, do juiz, que está roubando para o time adversário. Mas não tem jeito, era o Flamengo que estava mal mesmo. Olho ao redor e vejo a cena: um roendo as unhas, o outro tapando os olhos, ao lado outro com a mão na boca e o da esquerda quase arrancando os cabelos.
Mas, espera aí: cadê o Obina? Ehhhh!!!!! Eis que surge o jogador mais esperado da partida. As esperanças se renovam e os olhares atentos à tela da TV até se tornam mais encorajadores. Porém, o Obina bem que tentou, mas o gol de empate não saiu. Nada passou de uma jogada mais audaciosa que saiu pela linha dos fundos. Que pena! E o pior que desta vez nem adianta falar que era o time reserva. Ah! Tudo bem, eles arranjam outra desculpa.
Vida de torcedor não é fácil mesmo. Torcedor do Flamengo é mais difícil ainda. O rubro negro está em 18º no brasileirão, com oito pontos, para ser mais precisa, na zona de rebaixamento. No domingo, dia 22, às 16 horas, ele enfrentará o Grêmio, no Estádio Olímpico. Aí meu amigo, seja o que Deus quiser. Ser torcedor é assim mesmo, amar o time ele ganhando ou não.

Bjkas para todos!