terça-feira, 19 de junho de 2007

Meu amor, meu amigo, meu homem, meu tudo!


Um dia... desses que você se depara com uma vida longa, mas sem expectativas. Um destino até bonito, mas sem amor. Pois é! Foi assim que me sentia num sábado, dia 29 de janeiro de 2005. Então, me uni a uma amiga que estava na mesma situação que eu e partimos para a localidade de Falcão, distrito de Quatis. O fim do mundo, para ser mais exata. Era o Pré-Carnaval de Falcão, que acontecia naquela ocasião e do qual eu havia escrito uma matéria para o jornal Diário do Vale - quando eu era repórter.

O interessante é que a matéria levou o Leo para aquele lugar, numa noite chuvosa e fria. O Leonardo Godinho, um rapaz de 24 anos na época, estudante de Administração de Empresas da UFRJ, conquistador nato não só de amigos, como também de mulheres. Quem diria hein, que o destino conspirasse a nosso favor como conspirou, levando os dois para o mesmo lugar.

Entre uma bebida e outra, uma conversa e outra, surge uma briga entre um casal de amigos meu e na tentativa de ajudar acabei encontrando o Leo no meio da multidão. Com jeito maroto e todo cheio de delicadesas, ele chegou e se apresentou. Uma graça! Conversamos e então surgiu o primeiro beijo.

Eu não imaginava que dali surgiria a pessoa que mudaria toda a minha vida. No dia seguinte, cheia de ressaca, mas já no aniversário de uma amiga, contei o ocorrido a um grupo de amigos, que disseram era apenas amor de carnaval.

Mas este amor cresceu e contrariou todas as expectativas. E nele eu achei uma pessoa amiga, companheira e carinhosa. Meu amor, amigo, meu Homem! Companheiro de todas as horas, meu ponto de apoio e porto seguro. Pessoa que está comigo em todas as horas - difíceis ou não, alegres ou não. Homem com quem construí minha vida e minha nova história e com quem eu tenho minha filhinha, que é uma mistura de Ana e Léo, Léo e Ana... a Luana!

Léo, amor... te amo como nunca amei ninguém. Te amo pra sempre!

Doçura e esperteza


Certo dia, por volta das 14h35min, eis que chega ao mundo, pesando 3.335kg e medindo 47 cm, uma menininha chamada Luana. Hoje, com cinco meses e 70cm e pesando pouco mais de sete quilos, ela começa a conhecer e reconhecer o mundo. Há alguns meses ela aprendeu a fazer sons com a boca... o barulhinho do carro, da abelha (acho que nem com uma onomatopéia bem escrita eu conseguiria descrever o som). O ultimo foi o "dá dá dá dá", que aliás, ela pronuncia quando está brava.

Na semana passada, Luana descobriu como ela pode virar e ficar de bruços (com o peito e o rosto para baixo). Que linda! Descobriu como virar, mas não como desvirar. Daí veio o choro, que até agora, é a única forma que ela tem de mostrar que está descontente com alguma coisa. Porém, não foram precisos muitos dias, aliás, nem foram necessárias muitas horas para ela conseguir rolar em cima da cama. Ah! Que perigo! Mas para ela, uma conquista.

Na última segunda-feira, leivei-a para tomar vacina. Chegou na clínica e quis sentar-se no meu colo, próximo à mesa. Colocou as mãozinhas sobre a mesa e ficou prestando atenção em tudo, inclusive na enfermeira que ia lhe aplicar a vacina. Como é uma criança muito simpática, esbanjava sorrisos. Tadinha! Na hora da vacina, ela soltou um choro sentido, daqueles que a gente sabe que a criança está sentindo dor. Mas não passou muito tempo e lá estava ela a sorrir novamente.

Tomada a vacina é hora de ir para a creche. Lá, ela não via a hora de entrar e brincar com os coleguinhas. Tem três semanas que ela entrou para a creche - ou melhor - no Centro Educacional Espaço Verde, lá na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. Acompanhei sua adaptação na sua primeira semana. Pasmem! Nem era preciso, já que ela ficou tão encantada com os brinquedos e os demais bebês, que ficou quietinha e não deu trabalho nenhum. Na verdade, acho que eu estava mais nervosa do que ela, afinal, protelei tanto para matricula-la em uma creche. Arrumei uma, duas babás... Com todas ela se adaptou, mas mesmo assim não deu certo. Com essa minha experiência com babás começo a pensar o quanto a juventude não se amarra em trabalho, bem, mas isso é um assunto para outro dia.

Luana então ficou na creche. Não deu trabalho nenhum. No dia da natação, quando todo mundo achava que ela ia chorar, que nada, brincou e deu muitos sorrisos. Que coisa interessante essa de ser mãe. O amor de uma mãe começa quando surge a notícia da chegada de um bebê. Confesso que, quando recebi a notícia fiquei sem saber o que pensar. Acho que foi o susto, afinal, ser mãe é um presente que acarreta muitas responsabilidades. O fato é: ser mãe da Luana é um misto de alegrias e descobertas. É muito amor gente. Não tem como descrever, como falar... tem como apenas sentir. Sentimento que cresce a cada dia. Hoje posso dizer que: a minha filha é a coisa mais perfeita que eu já fiz na vida.


Bjkas para todos!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

SER MÃE!!!




Antes de ser mãe, eu fazia e comia refeições quentes
Eu usava roupas sem manchas e tinha conversas calmas ao telefone.
Antes de ser mãe,
Eu dormia tão tarde quanto eu quisesse e nunca me preocupava com que horas iria para a cama.
Eu escovava meus cabelos e tomava banho sem pressa.
Antes de ser mãe,
Minha casa estava limpa todos os dias.
Eu nunca tropeçava em brinquedos, ou pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe,Eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas.
Eu nem sabia que existiam protetores de tomada...
Antes de ser mãe,
Ninguém nunca tinha vomitado ou feito xixi em mim.
Eu nunca tinha sido beliscada por dedinhos de unhas finas.
Ninguém tinha me molhado.
Antes de ser mãe,
Eu tinha controle de minha mente, dos meus pensamentos, do meu corpo e do meu tempo.
Eu dormia a noite toda!!!!!
Antes de ser mãe,
Eu nunca tinha segurado uma criança chorando para que pudesse fazer exames ou aplicar vacinas.
Eu nunca havia experimentado a maravilhosa sensação de amamentar e saciar um bebê faminto.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca tinha ficado tão gloriosamente feliz por causa de um simples sorriso.
Eu nunca tinha sentado tarde da noite só para admirar um bebê dormindo.
Eu nunca tinha segurado um bebê dormindo só porque eu não queria deixá-lo.
Eu nunca havia sentido meu coração se quebrar em um milhão de pedaços porque eu não pude parar uma dor.
Eu nunca imaginaria que um ser tão pequenino pudesse afetar tanto a minha vida.
Eu nunca soube que eu amaria ser mãe...
Antes de ser mãe,
Eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora de meu corpo.
Eu não conhecia a força do amor entre uma mãe e seu filho.
Antes de ser mãe,
Eu não conhecia o calor, a alegria, o amor, a preocupação, a plenitude, ou a satisfação de ser mãe.
Eu não sabia que era capaz de sentir tudo isso com tanta intensidade e de amar alguém assim tão incondicionalmente...


Por tudo e, apesar de tudo, obrigada DEUS, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.


Obrigada por me permitir ser MÃE.

Para começar...

Olá!

"Palavras ao vento" é um espaço destinado à exposição de idéias, opiniões e até mesmo para relatar o meu cotidiano. Quem sou, de onde veio, para onde vou? Quem são as pessoas que me cercam? Como é o ambiente em que vivo e o que acontece dentro e fora dele? São tantos questionamentos!
Por essa razão vou jogar minhas palavras ao vento. Se você quiser pode ler e até mesmo copiá-las. Se não, basta deixá-las voar...

Quem sou eu?
Sou Ana Lúcia de Oliveira, tenho 27 anos e sou jornalista, além de mãe da pequena Luana, esposa do Léo e dona-de-casa. São muitas atribuições para uma pessoa só, confesso! Mas qual mulher não tem todas estas e algumas mais pinduradas em seu nome e pessoa?

De onde venho?
Sou natural de Mococa, interior de São Paulo. Atualmente moro em Volta Redonda, localizada no Sul do estado do Rio de Janeiro.

Para onde vou?
Sinceramente!!!!??? Não sei, quero ir pra casa todos os dias curtir minha família. Quando não estou em casa, quero estar no trabalho - que aliás - gosto muito de desempenhar.

Quem são as pessoas que me cercam?
As melhores possíveis e, mesmo que eu tenha desafetos... Fazer o que? nem tudo é perfeito.

Como é o ambiente em que vivo e o que acontece fora dele?
Vivo num ambiente cheio de problemas, aliás, acredito que os problemas nos fazem crescer. Outra coisa: quem é que não tem problemas? A não ser a minha filha Luana, que tem 5 anos de idade, saúde e pais que a amam muito. Mesmo assim, existem várias outras crianças na idade dela, que não tem nada disso. O que acontece fora do meu ambiente são muitas coisas. Dificil listar, mas são boas e na maioria ruins. Sobre essas coisas (boas e ruins) vou falar aqui.

Para começar, vou colocar uma foto da Luana... lindaaaaaaaaaa!!!!! Não me canso de olhar.